Namorar em Juiz de Fora é coisa séria e se aprende na escola e ganha carteirinha e vou dar nomes. Era final de 1980 e as crianças de 10 anos estavam na primavera dos hormônios. Sem qualquer consciência do que estava acontecendo com o próprio corpo, só sei que de repente aquelas meninas não eram mais tão chatas assim. Ah Isabela... Sentava-se próximo da minha carteira. Não sei se foi ela, ou eu, mas a tal flecha de Cupido me destinou a sentar na carteira de trás. Entre um lápis que caía e uma borracha emprestada, eu só tinha olhos para ela, esperando olhar de novo para trás. Nem me perguntem o que estava no quadro, não lembro. Eu só pensava em voltar para escola desde o exato momento do fim da aula para perder a respiração de novo. E foi num dia qualquer, e de supetão, que minha mão parada sobre a mesa teve o encontro proposital da mãozinha dela, que com as pontas dos dedos acariciou a minha. Três vezes! Três vezes!!! Não foi por acaso! Três vezes! É claro que tirei a mão de repente, as
Todo mundo chega em certa idade da vida e acha que seria uma boa ideia escrever um livro com seus casos e aventuras, mas temos que admitir, a maioria deles teria apenas um leitor: o revisor de textos. Se sua vida foi chata, lamento, ficaremos na página dois. Algumas pessoas contam suas histórias como lições, e essas são as mais chatas, outras contam suas histórias como infrações, essas dão best seller . Há histórias que são compartilhadas na história de um lugar, de uma gente. Essas histórias são de um tipo tal, que todas as pessoas se ligam ao acontecimento de forma que se sentem como participantes, não meras espectadoras. Elas estão "aqui" na história. Foto: Blog Maria do Rosário A celebração da independência é um momento de perpetuação de um evento da história. Em certos países é tão significativa, que mesmo os jovens separados no tempo por séculos, incorporam e reproduzem o sentimento de independência daquela nação. Se investem do orgulho alcançado pelos antepassados e c